sábado, 5 de dezembro de 2009












Seus passos vagabundos no meio da noite
Olhar raivoso, fera faminta perambulando em busca da presa
Passos largos... Estrondosos...
A boca seca de amargura e solidão... A solidez silenciosa da solidão... corroi lentamente...
A ânsia nos braços
A pressa nas pernas
A volúpia e lascívia pulsando nos dentes que mostravam um sorriso perplexo, como um murmuro.
O desejo não é mesmo movido pela falta
A espera nua é cruel
Quando corri para seus braços percebi que isso tudo era apenas um moinho de vento
Não se pode esgrimir contra ilusão
Mas o que a vida sem o sonho do toque espinhoso das estrelas
Então as super estrelas aqui da terra são apenas pó
E você que atou nós nos meus cabelos
Esta distante ate do sonho...

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