sábado, 1 de agosto de 2009




Sou atraída por uma força indescritível que me leva por caminhos desconhecidos...
Eu deito no silêncio fico atordoada
Descanso no caos e fico calma
Perco-me em delírios envoltos de neblina
Choro os encantos do passado
Contento-me com as perturbações do presente
Algumas imagens não abandonam minha mente e elas gritam e gemem são imagens doentes...
Não me faça perguntas não sou boa c as respostas prefiro as reticências...
Despida da face da moralidade sob o sereno e a lua
Respirando a brisa e vendo as flores dormirem molhadas de suor de tanto amar
Ninguém as nota...
São imagens inventadas!
Respiração acelerada, fantasmas na mente uma mente doente alucinada...
Um olhar espantado, garganta escancarada, visão distorcida, coração circundado por movimentos lentos, questionamentos redundantes...
A lua se move e ela me segue... Imagem distorcida!
Nada de pânico agora menina... Grito, desejos, lágrima, medo, risos...
Sombras psicodélicas escondidas nos passos correndo entre calçadas escuras em ruas de cabeça para baixo dividida em duas... Imagem real!
Que a poesia não cesse... Eu preciso descrever o q sinto ou me afogarei nas angustias q perseguem passos acelerados sem rumo caminhando para ruínas, declinando o corpo naquele abismo de idéias possuídas de medo e enganos correndo para os seus braços, palavras sem coerência... Eu vejo a evolução das minhas idéias e as vejo adormecendo isso me corrói o cérebro entontecido meus pés às vezes não equilibram meu corpo,a cabeça é pesa, sonhos pesados, imagens pesadas...
São pedras forjadas, são pedras agredidas, são pedras feridas Imagem adormecida!
A sombra do delírio declinado envolvendo a tarde clara...Um cinza entornado toma conta do meu céu e eu sonho ...










Vou arrancar as vestes
Vou jogá-las na rua e atear fogo
Fazer uma fogueira
Só p espantar a loucura q esse silêncio monta
Vou me embriagar c a escuridão do quarto
E ficar lá até q me esqueçam
Não eu não sei noticias de mim
Idéias vagabundas esmolam atenção
A insegurança se contenta com migalhas
O pessimismo coroe como um verme faminto o ser
E entontece de tristeza o âmago do meu coração
As extremidades do meu corpo se alargaram e eu não to cabendo nesse lugar



Meu ser não faz com que meu ente seja
Meu dasein tá dormindo (não pareço capaz de questionar meu ser)
È como se minha existência se desfizesse com o sopro de uma boca ardilosa
Meu ser não se faz ser
Um ser em busca de sua existência




Uma flor vermelha na escuridão flutuando
Sozinha...
Ninguém a observa
Ela observa tudo
É preciso sentir dor para que se revele o prazer
Algumas gotas de orvalho (lagrimas) tocaram levemente suas pétalas (face)
Ela possui um perfume encantador
Apenas a deixe quieta!
Seus galhos possuem espinhos
Seus espinhos possuem veneno