domingo, 28 de agosto de 2011


A canção está tocando

Na sala

Na minha sala escura

A saudade entrou

Tirou as sandálias

iniciou sua dança sem pudor

Rasgou minha roupa

Espatifou meus sonhos

E alimentou-me com um prato de dor

Sujou minha alegria com a poeira triste que trouxe no bolso

Abri a porta ela se foi...

Varri a poeira triste

Vomitei a dor que me serviu de alimento

Apanhei os pedaços de sonho

E guardei num vidro

Sinto saudade da saudade...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011



Quantos poetas já sentiram febre durante a noite chorando sua ferida aberta no peito?

Quantos poetas já sonharam com a morte para calar os delírios de suas mentes?

Quantos desejos abandonados?

Quantos desertos formados?

Quantas mentes vadias, perdidas na noite e chorando o dia enlouqueceram?

Essa fúria incontida

Esse desejo vivo

A saudade que maltrata

Eu renuncio...


terça-feira, 9 de agosto de 2011


Num cenário de romance...

Num filme de guerra

Ou dentro de um gibi...

To esperando...