sábado, 17 de abril de 2010

Meia lua sem compasso
Rasteira rasgando o chão
Berimbau ritmado com o coração
Atabaque pregado na palma da mão
Risos decorando o rosto
Meu corpo tremendo
Joelho doendo
É hora menina de entrar na roda
Não se apavora
Que Deus te guia
Entra com essa alegria
E coragem do teu coração
Salve os negros valentes
Ajoelha no berimbau
Iê daí viva ao mestre
E luta com hungu
Ela entrou na roda
Com timidez
Mas parecia o vôo da iuna
E como já dizia ... seixo miúdo na luz do sol cega...
Se hungu não esquiva a armada ligeira (dela),pega !
Se ela não voasse feito ave rapineira
A mandinga de hungu derrubava ela!

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