quarta-feira, 23 de setembro de 2009













O pálido segredo subversivo da mente obscura segue silencioso, até que a lua volte ao céu nesta noite eterna...
Acompanhe meus passos, siga-me atentamente
E ainda ficaras perdido num vale assombroso
E eu não recuarei...
Não desvie seu olhar do meu corpo
Deixe que cerque cada movimento lúcido
Sim, pois... Lucia esta lúcida essa noite...
Entra com tua face seria e devora minhas idéias...
Devaneios! Os delírios seguem vagarosos...
Então... Congele sua vida neste lugar e envolva-te em seus laços...
Aprisiona-te aos meus desejos...
E os torne seus...
Os condenados no vale da angustia sangrenta clamam...
Essa noite nossos corpos violentados pelo furor de nossos desejos!
Fúria... Fecha teus olhos e sonha com as caricias noturnas de ontem no amanha...
Toca minha pele com essa fúria silenciosa...
Paixão... Ah! lembra-te dos delitos mentais... Sonhos carnais...
Mulher! Deusa da minha desventura...
Vem aventurar-se nos meus braços
Vem sedenta... Leva meu sangue nas tuas mãos e as gotas de dor da minha carne
Apunhala minhas costas com suas mãos enaltecidas
Rasga minha roupa com teus dentes com uma insana calma noturna
A visão... Caracóis passeando entre os dedos
Leva minhas mãos ate a sua boca
Deixa-me sentir o quanto é doce a sua saliva ...
Quebrando o mistério...

Dom quixote...



quarta-feira, 16 de setembro de 2009



caos violentado pela ordem!


aleatoriedade dirigida pela vontade!


vento violento!


turbulencia violenta!


borboleta vermelha!


Que no meio do caos se estabeleça a ordem respiração lenta,sonhos pesados movimentos acelerados CAOS!!!lucidez tardia!!!Um verso negro ardente como nossos corpos juntos


Estranho como nossa loucura!


Ignore as normas embriague a noite assim como sua mente c o cheiro do vinho sob meu seio! Versos possuidos...enigmas... Que revele tudo e o nada que sinto.


Que se foda a rima perfeira Dane-se a noite de estrelas A noite de chuva rolando na grama...E as formigas estão enforcando o desalento Passeando lentamente no caos!!

NIMBO







..

Com medo do escuro me equilibrei na ponta imaginária da estrela...A lua e sua poesia com forma ingênua... Impulsionando a loucura que Desata nó do papel!

Rabiscando a parede lembrei do seu olhar
Vivi uma tempestade lunar
Vi uma galáxia evoluir
Um poeta morrer
A poesia deslizar num corpo vazio
Um poeta pateta virando buraco negro
Passei na órbita de plutão
Levei um chute e despenquei
Vou ver a terra lá na lua
Não me chame de volta...
Vi uma Nimbostratus contornando o céu
E tudo escureceu a lua sumiu
No outro dia reapareceu
Mas não vi a poesia q nela existia...

sábado, 12 de setembro de 2009



Tudo que escuto muito pouco eu guardo...
Resguardo-me do frio
Da escuridão
Da dor noturna
Da ferida obscura
Na noite fria
Nos calabouços enfureço em plena alucinação
No céu amo
Na terra brinco e giro
No teu corpo me perco
Nas tuas pernas me confundo
Nas tuas idéias pereço no teu seio amanheço
Em delírio profundo
Seu toque lento e terno enfurece meu ser
Descontrole carnal
Tu és a minha desventura
Minha risada infantil
Meu olhar amendrontado
Deixa-me ter você deixa eu te tocar
Eu quero você lua quente...

sábado, 5 de setembro de 2009




A minha pele sem a tua anda nua...
Meus olhos te vêem quase como o nunca encontrando o nada...
Não há silencio que sustente esse suspense desesperado...
Minha boca anda gritando seu nome por ai...
Os caminhos q eu sigo me desviam de você por mais que meu pensar te chame...
E os fios de cabelo andam se soltando...
Ah é a vida que vai passando...
O tempo é sempre o mesmo todo dia...
Nenhum cobertor abafa a ausência sua...
E essa coisa de você não saber se eu não digo e eu não sei se você não diz...
Eu conheço o que não existe...
E existe o que eu não conheço...
Sabendo que não mereço ser guardada por você...
Desesperado encantamento que vai me fazer morrer...